sábado, 25 de fevereiro de 2012

Energia produzida durante pouso tornará aviões mais silenciosos e econômicos em solo

Engenheiros descobrem uma maneira de capturar e converter energia gerada na fricção dos freios das aeronaves por meio de gerador no trem de pouso.



Segundo o jornal Daily Mail, uma equipe de engenheiros da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, descobriu que a energia produzida pelo sistema de frenagem de um avião durante o pouso poderia ser capturada e convertida em eletricidade por geradores adaptados no trem de pouso. Atualmente, essa energia é desperdiçada na forma de calor – produzido pela fricção dos freios da aeronave.
Com essa tecnologia, os aviões poderiam armazenar a energia gerada em seu pouso e enviá-la para um motor auxiliar, que seria utilizado apenas enquanto a aeronave segue para a plataforma de desembarque ou garagem. Assim, os motores a jato poderiam ser desligados até o início do procedimento de decolagem, economizando combustível, reduzindo o ruído nos aeroportos e eliminando menos poluentes na atmosfera.


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

BMW M3 Frozen Black, o Batmóvel de verdade


Eu sempre quis dirigir o Batmóvel. E não qualquer um, mas aquele do filme de 1989, preto fosco, que tem uma turbina de avião para auxiliar o motor, exibe frente comprida e alta que toma parte da visibilidade do motorista. Claro que o motorista, no caso, é o Batman, e ele não deve se preocupar muito com visibilidade (o cara usa uma máscara). Mas eu não exigiria estar fantasiado de morcego gigante para andar no Batmóvel. Só a avaliação já me faria feliz, mesmo sem todas aquelas traquitanas. Só o volante, o motor...
Ai, finalmente, eu alcancei meu objetivo profissional. Agora já posso começar a planejar a aposentadoria. Tive a oportunidade de avaliar o Batmóvel - que, caso você não saiba, é fabricado pela BMW. Eles ficaram preocupados que algum criminoso descobrisse que eu estava de posse de um carro de herói, então mandaram o modelo disfarçado de M3 Coupé Frozen Black, uma série limitada a 20 unidades (duas delas para o mercado brasileiro).
Fabio Aro
Parado, mas ameaçador. Exterior é todo preto fosco, inclusive as rodas de 19"
Mas é o Batmóvel, acreditem em mim. Todas as características estão lá. A começar pela pintura preta fosca. Além de ajudar a ocultar o veículo durante a noite, enquanto o motorista está à caça de bandidos, o tratamento mantém o carro com uma aparência (muito) agressiva mesmo quando estacionado. Esse não é qualquer Série 3, amigo. É um Série 3 com o qual você não quer mexer. As rodas de 19” também são pretas e têm desenho exclusivo de série limitada. Assim como a grade dianteira, assinatura da marca. Na verdade, se você olhar bem, não vai achar muita cor na carroceria. A não ser, é claro, pelo logotipo M com detalhe azul e vermelho, aplicado na traseira e nos detalhes cromados nas entradas de ar laterais.
Fabio Aro
Dianteira mistura Série 3 comum com linha esportiva M, destaque para a grade inferior e capô elevado pelo V8
Eu nunca vi o Batmóvel capotar nos filmes, e agora eu sei o porquê: o teto de fibra de carbono. Além de garantir mais leveza e complementar com perfeição as linhas escurecidas da versão, a peça abaixa o centro de gravidade do cupê, permitindo que as curvas sejam feitas com mais força sem perder o traçado.
A traseira tem um desenho que valoriza a aerodinâmica sem abrir mão da elegância. É nela que o luxo da marca alemã, evidenciado pelo recorte das lanternas e pela curvatura da tampa do porta-malas, disputa espaço com a agressividade da linha esportiva - basta olhar para a seção inferior, que sustenta uma grade emoldurada por vincos e recortes, sem falar na saída quádrupla para o sistema de exaustão.
Fabio Aro
Na traseira, quatro saídas de escape e um dos poucos detalhes coloridos: o logo da série M
Então, ao abrir a porta do M3 eu encontro... Mais preto. No painel, nos bancos, no volante, no teto, nos quebra-sol, nos tapetes. Trabalhado em diferentes texturas, o tom (ou a falta de tom) domina o interior com elegância e beleza, ganhando toques de agressividade com detalhes como a faixa de fibra-de-carbono que se estica pelo painel acompanhando as saídas de ar, ou o desenho do apoio para o pé esquerdo e o comprido e sinuoso pedal do acelerador. Mas nada supera as costuras aplicadas nos bancos, painel e revestimento das das portas, que revelam um pouco (mas só um pouco) de vermelho, passeando por todo o interior. Ah, e olha ali o "M" em azul e vermelho de novo. No volante, no câmbio, no painel de instrumentos.
Fabio Aro
Interior mantém tom preto, mas brinca com costura vermelha grossa nos bancos, painel, console e portas
Eu não estava vestido de Batman, mas agora entendo que mesmo com aquela roupa não há como ficar desconfortável no M3. O ajuste eletrônico dos bancos é muito preciso, com formato concha que sempre entrega uma posição esportiva para dirigir. Em especial pelo apoio para as coxas, que permite deixar a perna bem alinhada aos pedais sem cansar. O volante só amplia essa sensação, com uma textura de revestimento que permite uma pegada perfeita e ajuda a transmitir muito bem os efeitos de cada manobra feita com o cupê. Os indicadores são bem discretos e não saltam aos olhos, a não ser quando anoitece e se tornam a única coisa que brilha em meio à escuridão interior do M3.
Ao olhar para frente, a visão não fica restrita. Mesmo com a elevação do capô que indica a presença de um motor V8 4.0 (e uma turbina de jato, provavelmente). Mas, como a minha descrição (e as fotos do Fabio Aro que acompanham este texto) já mostraram, a vista do motorista é boa mesmo se ele não olhar pelo para-brisa.
Fabio Aro
Bancos são esportivos e confortáveis. Apoio de pernas e de ombros ajuda na posição para acelerar
Ação!
Ao apertar o botão de ignição, o trabalho sério começa. O ronco do motor sobe manso, e uma imensa labareda de fogo sai das quatro saídas de escape. Está bem, esta última parte não é verdade, mas o ronco sim. Não é um ronco normal, mas um tremor grave e baixo, quase uma ameaça. Não se liga um carro desses para qualquer passeio. E a razão é simples, este não é um carro para qualquer passeio. E agora eu entendo porque a principal arma do Batman não é seu cinto de utilidades, sua capacidade de investigação ou seu conhecimento de artes marciais. O Batmóvel não só intimida, mas assusta. Basta acelerar.
Fabio Aro
Fibra de carbono no painel ajuda na leveza do carro e no visual agressivo
Não tem vez, quando os 414 cavalos do M3 são colocados em ação, fica evidente que este não é um simples carro. Segundo a BMW, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 4,5 segundos (0,2 s mais rápido que o M3comum), e eu poderia ter medido isso com mais precisão se não estivesse distraído demais cantando mentalmente o tema do filme de 1989 toda vez que acelerava para sair com o M3. A sensação é única e o mérito é todo do câmbio robotizado de dupla embreagem e sete marchas. Ao pisar forte no pedal, ele demora o que parece um nanossegundo para processar a informação e, finalmente, lançar o carro para frente. Como se fosse um jato (eu tenho certeza que tem uma turbina de avião escondida em algum lugar...).
A aceleração é acompanhada, ai sim, de um ronco mais furioso. Com a linha vermelha da rotação aos 8.400 rpm, o avanço das marchas acontece de maneira tão orgânica e rápida que é praticamente impossível sentir os seus efeitos. Não há trancos, pequenas paradas ou queda de ritmo, apenas uma curva contínua de velocidade enquanto o motorista não deixar de pisar no acelerador. E não existem curvas que possam atrapalhar no processo, já que o M3 sempre sabe como ir para onde você manda.
Fabio Aro
Volante tem costura nas cores da série M. Estilo de direção pode ser ajustado para valorizar performance
Acontece que esse M3 vem equipado com o Competition Package, da BMW, que eu apelidei de Kit Batmóvel de Competição. Ele transforma o modelo em um verdadeiro carro de corrida, rebaixando a suspensão em 10 milímetros e recalibrando o sistema dos controles de estabilidade e de tração – esta última parte significa que o carro ficou mais arisco, mas ao mesmo tempo, mais disposto a chegar próximo ao limite. E por falar nisso, a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h, provavelmente porque, se não fosse limitada, o M3sairia voando.
Para afinar ainda mais as configurações de performance do cupê, basta apertar o botão "M" do console central, uma facilidade permitida pelo pacote tecnológico, que também acompanha um sistema de GPS. O sistema de som Premium BMW (para quem não se contentar em ouvir apenas o ronco do motor) permite conexão com iPod e USB e os bancos possuem sistema aquecimento.
Como o Batman é bilionário, não deve ter dificuldade alguma em pagar R$ 443 mil para conseguir uma das exclusivíssimas unidades do M3 Coupé Frozen Black. Por isso mesmo ele deve ter uma frota inteira deles. Então fico feliz pela oportunidade de experimentar esse carro de super-herói, sem ter nascido rico ou precisar enfrentar bandidos. Eu seria um péssimo Batman, mas quero que ele fique sabendo que cumpriria muito bem o cargo de motorista. BMW, por favor, avise o Sr. Wayne.
Fabio Aro

sábado, 14 de janeiro de 2012

Em dia de 'São Marcos', Carmona brilha e Palmeiras vence


GOLEIRO RECÉM-APOSENTADO VÊ O JOGO DAS TRIBUNAS E É O PERSONAGEM DO DIA. VERDÃO APRESENTA PROBLEMAS, MAS MEIA SALVA A TARDE NO ÚLTIMO LANCE DO JOGO


No primeiro teste do Palmeiras versão 2012, o protagonista sequer entrou em campo, mas o clube ganhou uma nova esperança para a temporada. Neste sábado, em um dia cheio de homenagens ao goleiro recém-aposentado Marcos, o Verdão venceu o Ajax-HOL por 1 a 0 graças ao meia Pedro Carmona, que marcou um gol de cabeça aos 49 do segundo tempo e assegurou o triunfo palmeirense no amistoso.
O dia já valeu a pena por conta da procissão a “São Marcos de Palestra Itália”, que mobilizou mais de cinco mil palmeirenses antes do amistoso. O ídolo compareceu ao Pacaembu e viu o jogo das tribunas, ao lado do gerente de futebol César Sampaio. Carmona, contratado do Criciúma no meio do ano passado, fez seu primeiro bom jogo com a camisa alviverde e se emocionou após o gol. Foi o primeiro dele com a camisa do Verdão.
Mas em campo, Marcos e os 25 mil torcedores no Pacaembu assistiram a um Palmeiras com os mesmos problemas do ano passado, principalmente no que diz respeito aos gols perdidos pelos atacantes. Com Ricardo Bueno, Fernandão, Maikon Leite ou Luan, os alviverdes ficaram no quase em vários lances. Por outro lado, as boas atuações de Deola, Cicinho e Valdivia agradaram.
marcos ajax x palmeiras (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Homenageado, Marcos acompanhou a partida das tribunas (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
O amistoso fez parte da programação da pré-temporada do Palmeiras. O time estreia no Campeonato Paulista no próximo dia 22, contra o Bragantino, em Bragança Paulista. Já o Ajax volta para a Holanda na noite deste sábado e segue na disputa do Campeonato Holandês e da Liga Europa. A equipe treinada por Frank De Boer fez intertemporada de uma semana no Brasil.
Propostas diferentes, resultado igual
O amistoso confrontou dois times em momentos diferentes da temporada. O Verdão sentiu muito a falta de ritmo e permitiu que os rivais dominassem o meio-campo, já que estão no meio do Campeonato Holandês e vêm jogando regularmente há seis meses. Em comum, as duas equipes apresentaram fraco aproveitamento nas finalizações, perdendo muitos gols.
O caminho do Ajax foi pelas pontas, principalmente com Sulejmani, pelo lado esquerdo do ataque. Por ali, Cicinho deixava muitos espaços por conta de suas subidas ao ataque. O toque de bola da equipe holandesa impressionou. O dinamarquês Eriksen, principal esperança do time, mostrou raciocínio rápido em pelo menos duas jogadas. Bem marcado, o jogador encontrou De Jong e Lodeiro livres – ambos perderam suas oportunidades.
Valdivia em ação no jogo Palmeiras x Ajax (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


No Palmeiras, a proposta de jogo foi a mesma do fim do ano passado, até porque havia apenas uma peça diferente na equipe: o lateral-esquerdo Juninho. Apesar de bons avanços com Cicinho e Valdivia, o time de Felipão confiou mais nas bolas paradas de Marcos Assunção, que deram trabalho ao goleiro Vermeer. Em um dos cruzamentos, a bola desviada por Leandro Amaro acertou o travessão.
Mas houve coisas boas do lado alviverde. Mesmo muito marcado, Valdivia se mostrou mais participativo do que em 2011, trocando passes rápidos e aparecendo para o jogo. O chileno quase foi premiado com um golaço, quando aproveitou uma saída errada de Vermeer e tentou encobri-lo. A bola passou perto.
De negativo, apenas o desempenho da zaga. Na primeira etapa, Leandro Amaro e Henrique não conseguiram deter o quarteto ofensivo do Ajax, com Eriksen, Sulejmani, Lodeiro e De Jong. Os enormes buracos no sistema defensivo fizeram Deola trabalhar muito. No fim, o placar zerado foi justo.
Freio de mão puxado
Frank De Boer resolveu poupar os titulares e fez uma série de substituições no intervalo. Entre os cinco que saíram, Lodeiro e Eriksen foram os que mais fizeram falta. Apesar de manter o toque de bola no ataque, o Ajax perdeu qualidade e deixou Deola mais tranquilo.
Felipão também mudou o time e experimentou formações diferentes. Na metade do segundo tempo, o técnico tirou Valdivia e colocou Maikon Leite, deixando o Palmeiras com um desenho semelhante ao do rival holandês: Luan e Maikon pelas pontas, com Fernandão centralizado na área e Pedro Carmona vindo do meio-campo. A mudança surtiu pouco efeito, mas o Palmeiras mostrou mais volume de jogo no ataque. Mais solto, Carmona deu qualidade ao time e quase fez um golaço em chute de fora da área.
Já em clima de fim de festa, os dois times apenas deixaram o tempo passar na segunda etapa. O Ajax até teve chances, mas esbarrou na falta de pontaria dos reservas Bulykin e Ozbiliz. No fim, o time holandês foi para cima e exigiu muito de Deola, melhor em campo pelo Verdão. Com duas defesas difíceis e um time apático, os protestos nas arquibancadas voltaram: "Queremos jogador" e "Fora Tirone" (Arnaldo, presidente do clube). Mas aí, aos 48 minutos, Luan cruzou da esquerda e Pedro Carmona fechou sua atuação da melhor maneira possível: um gol de cabeça, seu primeiro com a camisa do Verdão, garantiu o 1 a 0 e a explosão alviverde.
Ficha técnica

Palmeiras 1 x 0 Ajax-HOL

Palmeiras: Deola, Cicinho, Leandro Amaro (Maurício Ramos), Henrique e Juninho (Gerley); Márcio Araújo, Marcos Assunção (Chico), Tinga (Maikon Leite) e Valdivia (Pedro Carmona); Luan e Ricardo Bueno (Fernandão).
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Ajax: Vermeer (Cillessen), Ligeon (Van Rhijn), Alderweireld (Ooijer), Vertonghen e Anita (Blind); Enoh (Klaassen), Eriksen (Serero) e Janssen (Bouy); Sulejmani (Aissati), De Jong (Bulykin) e Lodeiro (Ozbiliz).
Técnico: Frank De Boer

Gol: Pedro Carmona, aos 48 do segundo tempo.
Data: 14/1/2012. Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP).
Público: 24.289 pagantes. Renda: R$ 785.964,00.
Cartões Amarelos: Marcos Assunção (PAL); Enoh, Vertonghen, Alderweireld, Bouy (AJAX)
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Auxiliares: Renata de Brito e Gustavo Rodrigues de Oliveira.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ídolo do verdão, São Marcos se despede


Goleiro, de 38 anos, se apresentou ao Palmeiras nesta quarta-feira, conversou com a diretoria e anunciou sua decisão de se aposentar.



Marcos no treino do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
O Santo se cansou. Aos 38 anos, Marcos Roberto Silveira dos Reis, maior ídolo da história recente do Palmeiras e goleiro do quinto título mundial da Seleção Brasileira (em 2002, na Coreia e no Japão), anunciou sua aposentadoria nesta quarta-feira. Marcos se reapresentou com o restante do grupo, conversou com o gerente de futebol César Sampaio e comunicou sua decisão de se aposentar usando um palavrão em tom de lamentação, com uma postura muito abatida.
A informação da aposentadoria foi repassada à imprensa em entrevista coletiva por César Sampaio, que foi companheiro de Marcos na maior conquista do Palmeiras, a Libertadores de 1999.
- Tivemos uma reunião com o Marcos agora, e ele oficializou que pendurou as chuteiras.
- Ele disse que ia refletir bastante nessas férias, conversou com os familiares, sinalizou que era o momento de parar e a gente engrandece a pessoa, o que ele representou e representa para instituição - emendou o gerente de futebol.
Amistoso de despedida e futuro no próprio clube
A assessoria do Palmeiras já confirmou que haverá um jogo de despedida, provavelmente no meio do ano. Mas ainda não há nada definido - nem adversário, nem data. Havia a possibilidade de a despedida ser no amistoso com o Ajax, marcado para o dia 14, no Pacaembu, mas o próprio Marcos pediu para não jogar.
- As pessoas que estão promovendo o jogo (com o Ajax) tentaram convencê-lo e ele disse que não queria. Até entendo também que podemos fazer algo melhor. Agora teria um prazo curto de tempo, temos de fazer um megaevento - disse César Sampaio.
- Ele deve viajar com a família, terá essas férias por merecimento. Conversamos bastante e ele ainda não tem essa posição de qual setor ele vai trabalhar. Pelo que eu conheço do Marcos, não o enxergo como alguém interno num cargo administrativo dentro de uma sala. Eu o vejo muito mais na parte esportiva e creio que deve ser mais útil lá.Na última renovação de contrato do goleiro, feita ainda durante a gestão Luiz Gonzaga Belluzzo, ficou acertado que Marcos poderia escolher uma função a ser exercida no próprio clube assim que parasse de jogar - seja administrativa, como dirigente, ao lado de César Sampaio, seja na comissão técnica, ao lado de Felipão, em cargo ainda a ser definido. Segundo Sampaio, Marcos ganhará mais dois meses de férias para se decidir e, então, comunicar sua decisão, já em março.
Em entrevistas recentes, concedidas durante "peladas" de fim de ano, Marcos vinha dizendo que caberia ao técnico Luiz Felipe Scolari decidir se ele continuaria ou não a jogar. Sampaio garantiu, porém, que a decisão foi do próprio goleiro.
O último jogo de Marcos foi em 18 de setembro: empate em 1 a 1 com o Avaí, em Florianópolis. Coube ao volante Batista marcar o último gol sofrido pelo "Santo" em sua carreira.
Ficha técnica
Nome: Marcos Roberto Silveira Reis

Posição: Goleiro
Natural de: Oriente/SP
Nascimento: 04/08/73
Altura: 1,93m
Camisa: 12
Jogos: 530
Clubes: Revelado no Palmeiras
Títulos: Copa Libertadores (99), Brasileiro (93/94), Copa do Brasil (98), Mercosul (98), Copa América (99), Paulista (94/96/08), Torneio Rio-SP (00), Copa dos Campeões (00), Copa do Mundo (02), Brasileiro Série B (03), Copa das Confederações (05)
Perfil: Ídolo da torcida palmeirense, Marcos, ou "São Marcos", também serviu a Seleção Brasileira em 29 partidas e foi campeão da Copa América (99) e da Copa das Confederações (2005) mas seu grande auge, claro, foi a conquista da Copa do Mundo em 2002 como goleiro títular.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Marca italiana revive esportivo dos anos 60 desenhado por Giugiaro

Designer apresenta releitura do De Tomaso Mangusta.
Modelo transmite impressão de ferocidade selvagem e poder, diz a marca. 

A lendária marca italiana De Tomaso ressurgiu, após falir em 2004, durante o Salão de Genebra, em março, apresentando o Deauville. Trata-se de um modelo semelhante ao BMW Série 5 GT, com 5,08 m de comprimento, 2,95 m de entreeixos e 1,95 m de largura, equipado com um motor 2.8 litros turbo V6, de 300 cv, e que terá apenas 8.000 unidades anuais produzidas. Engana-se, no entanto, quem achou que a marca pararia por aí.

De Tomaso Mangusta (Foto: Divulgação)
De Tomaso Mangusta

O designer e artista digital Maxime de Keiser se inspirou com o retorno da marca e criou uma releitura do De Tomaso Mangusta, criado em 1967 por Giorgetto Giugiaro e antecessor do Pantera (1971), o esportivo mais conhecido da montadora.

De Tomaso Mangusta (Foto: Divulgação)
De Tomaso Mangusta 

“Como o original, este tinha que ser original e transmitir uma impressão de ferocidade selvagem e poder, ao mesmo tempo em que evoca a serenidade de um felino em repouso, e a elegância de um animal que nada teme”, esclarece Keiser. A De Tomaso ainda não confirma se produzirá o novo Mangusta.
De Tomaso Mangusta (Foto: Divulgação)
De Tomaso Mangusta 

Chrysler apresenta 300 Luxury Series

Versão esbanja luxo e conforto para brigar com coreanos nos EUA. 

Motorização pode ser Pentastar V6, de 292 cv, ou HEMI V8, de 363 cv. 

A Chrysler lançou para o mercado norte-americano a versão Luxury Series do sedã 300, que traz como diferencial o acabamento interno de alto luxo, acompanhado por alterações estéticas externamente. A iniciativa da montadora é uma clara resposta aos modelos coreanos, que chegam nos EUA mais equipados e baratos.

Chrysler 300 Luxury Series  (Foto: Divulgação)Chrysler 300 Luxury Series 

Uma das principais atrações do Chrysler 300 Luxury Series é o revestimento de couro “ultra premium” usado internamente, “limitado a alguns dos mais exóticos carros de luxo italianos”, diz a marca. Há também abundância de madeira nobre e todos os recursos de conectividade e segurança disponíveis, ainda de acordo com a Chrysler.

Chrysler 300 Luxury Series (Foto: Divulgação)Chrysler 300 Luxury Series 

O agora topo de linha da Chrysler traz o motor Pentastar 3.6 V6, de 292 cavalos, acoplado ao novo câmbio automático de oito marchas desenvolvido em parceria com a alemã ZF. Opcionalmente, o sedã pode ser equipado com o HEMI 5.7 V8, de 363 cv. Os preços do Chrysler 300 Luxury Series partem de US$ 40.145, aproximadamente R$ 75.200.

Chrysler 300 Luxury Series  (Foto: Divulgação)Chrysler 300 Luxury Series